data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Continuidade do serviço depende de aditivo ou novo edital
O que era para ser uma solução se tornou uma dor de cabeça para a população do Bairro Itararé. A obra de drenagem pluvial da Rua Oscar Henrique Zappe, que começou no fim de 2019, ainda não terminou. Conforme relatos de moradores do local, o trabalho, que se estende até a Rua Visconde de Ferreira Pinto, parou nesta semana.
Com isso, quem transita pela via se depara com muito barro, tubos de concreto espalhados e outras marcas de um serviço inacabado. Um morador, que preferiu não se identificar, conta que o muro da escola Walter Jobim foi destruído para que a sanga que passa por dentro do pátio da instituição pudesse ser canalizada. O muro começou a ser reconstruído, mas há ainda uma grande parte do terreno da escola desguarnecida.
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A aposentada Maria Margaret Schirmer reconhece que a obra trouxe melhorias para a rua e que a canalização da água, que antes invadia os pátios, já foi feita. Porém, para ela, o trabalho realizado pela prefeitura peca pelo acabamento.
- O trabalho precisa ser finalizado. A rua está uma vergonha. Quando chove, fica alagado e cheio de barro. As entradas das garagens dos vizinhos chegaram a ficar comprometidas, mas, pelo menos nisso, já deram um jeito. A minha calçada está desmoronando - indigna-se a idosa.
Conforme a equipe da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, devido à urgência, a obra começou por meio de um projeto com dispensa de licitação. Durante o serviço, ainda segundo a pasta, foi constatada a necessidade de novas intervenções, o que demanda um maior investimento financeiro. No momento, a prefeitura avalia se fará um aditivo no projeto inicial ou um novo processo licitatório para que a obra tenha continuidade. Não há prazo para que o serviço seja concluído.
*Colaborou Rafael Favero